AMA investe no acesso à água potável
Um produto disponível no mercado que se volta para o social. Essa é a proposta da água mineral AMA, da Ambev, empresa que possui mais de 30 marcas de bebida no mercado nacional. O nome AMA é o prefixo de diversas palavras que significam “água da chuva” na língua tupi, o idioma dos povos tupi-guarani que habitaram por muitos anos a maior parte do litoral brasileiro.
O lucro com a venda do produto é integralmente revertido para projetos e obras de acesso à água potável no semiárido. O raciocínio é simples: quanto mais o consumidor comprar, maior será o lucro alcançado e, portanto, maior o volume de investimento que será realizado pela Ambev nos projetos sociais de aumento do acesso à água potável. Todas as etapas do projeto estão disponíveis em uma plataforma online, que contabiliza, por meio do lucrômetro, cada centavo de lucro obtido pela comercialização da AMA. O consumidor pode visualizar essa prestação de contas a qualquer momento no site do projeto.
A AMA foi lançada em 2017, no Dia Mundial da Água, que ocorre em 22 de março. Até agora, obteve lucro superior a R$ 2,8 milhões. Esse dinheiro foi empregado em 29 projetos distribuídos em cinco estados – Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. A partir de janeiro de 2019, outros quatro estados receberão investimento: Alagoas, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Sergipe.
A água vem sendo uma preocupação não apenas do Brasil como do mundo. Por aqui, quase 20% da população não tem acesso à água potável. Boa parte desses 35 milhões de brasileiros mora na região do semiárido, que sofre com secas intermináveis e cada vez mais agressivas. Há famílias que dedicam seis horas por dia apenas para buscar água, segundo o governo federal. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1,8 bilhão de pessoas utilizam fontes de água contaminada. Não há opção de água potável para elas.
Fonte: Revista Época