6 regras para viver uma cidade sustentável

6 regras para viver uma cidade sustentável

 

Ser sustentável significa, antes de qualquer coisa, pensar nas próximas gerações antes de se tomar uma decisão ou ação. Quando se é sustentável, a qualidade de vida não vai embora, muito pelo contrário, ela só aumenta.

 

 

Uma cidade sustentável é aquela que gere suas políticas públicas e de desenvolvimento tendo em mente a preservação do meio ambiente e o uso consciente de seus recursos naturais. Não há nenhuma cidade no mundo que possa ser considerada 100% sustentável, mas há sim vários exemplos de medidas tomadas que visam chegar o mais próximo possível desse objetivo. Levantamos seis pontos básicos para uma cidade poder ser chamada de sustentável (ou que pelo menos esteja tentando). Aí vão eles:

 

1 – Combate aos gases do Efeito Estufa

 

O vilão do século XXI, o Efeito Estufa é na verdade essencial para a vida na Terra. Ele mantém a temperatura do planeta em níveis ideias para a vida. O que acontece é que, como queimamos combustíveis foósseis e lançamos na atmosfera gases como o CO2 e o Metano em escalas anti-naturais, estamos agravando esse processo e tornando a Terra mais quente. Uma cidade sustentável toma medidas para diminuir a emissão desses gases, seja na indústria ou no transporte. Por exemplo, buscando formas alternativas de transporte e, também, tratando com responsabilidade os seus resíduos.

 

2 – Foco no transporte público

 

Uma cidade que prioriza o transporte privado em detrimento do público jamais será sustentável. A ideia é planejar um transporte público de qualidade, que incentive a população a deixar seus carros na garagem, favorecendo a mobilidade urbana e o meio ambiente. Se utilizar formas de energia limpa então, como a eletricidade, pontos a mais. Melhor ainda com incentivo às bicicletas! Os carros podem ser responsáveis por até 80% das emissões de uma cidade.

 

3 – Lixo no lixo

 

Destino adequado para o lixo, além de programas de coleta eficientes, promovendo separação para reciclagem. Uma cidade como São Paulo produz cerca de 18 toneladas de lixo por dia, e é difícil lidar com essa quantidade de descarte. Reciclar é essencial. O reuso garante que o descarte seja menor, menos impactante e ainda diminui a demanda da extração de mais matéria prima.

 

4- Uso racional da água

 

Esse tem sido o tema principal dos posts do Instituto MAPAA nas últimas semanas, e a cidade de São Paulo está sentindo na pele os efeitos desse descaso. Uma cidade sustentável procura evitar o desperdício de água, além investir num sistema eficiente de reaproveitamento. Cuidado com o esgoto também é fundamental. Afinal, água é vida!

 

5 – Viver sua cidade

 

Pode parecer mentira, mas o lazer é descrito na Constituição como um dos direitos sociais básicos (apesar de não especificar o que seriam esses direitos). Criar praças, parques e áreas de lazer torna a cidade mais verde, mais viva, e pode despertar o carinho da população. Para cuidar da sua cidade você precisa se importar com ela. E cuidar da cidade é a regra geral para se ter uma cidade que todos queremos viver.

 

6 – Educação

 

É essencial que a população conheça, desde cedo, a importância das medidas sustentáveis para que a cidade em que elas vivem seja um lugar melhor. Programas educacionais nas escolas são um bom começo, mas essa educação parte também da família. Uma cidade sustentável é, também, uma cidade bem educada.

 

Esse último, talvez, seja o ponto principal. Espero que você tenha percebido, mas em todos esses pontos, a participação da população é determinante. De nada adianta uma cidade gerida com o intuito de preservar o meio ambiente e ter um desenvolvimento sustentável se a população não faz a sua parte. Nem sempre a culpa é exclusivamente do governo, e isso é uma verdade que muitos tendem a desconsiderar. Se você joga lixo na rua, lava calçadas e carros gastando uma quantidade enorme de água, não respeita faixas de bicicletas e ônibus e faz tudo de carro, está na hora de rever seus hábitos.

O mundo a sua volta só muda se você mudar. E adivinha quem tem que dar o primeiro passo?

 

Por: Vinícius Primiani. Fonte: Mapaa