Sema reúne Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo em capacitação sobre Planos de Bacia em Porto Alegre

Sema reúne Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo em capacitação sobre Planos de Bacia em Porto Alegre

Durante a quinta-feira (12/03) e na sexta-feira (13/03) pela manhã ocorreu a capacitação sobre Manuais Operativos (MOps) para efetivação dos Planos de Bacia, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff). Organizado pela Divisão de Planejamento e Gestão (Dipla), que integra o Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), o evento reuniu profissionais da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), assim como os técnicos dos Comitês de Bacias Hidrográficas Vacacaí-Vacacaí Mirim (RS), Araranguá (SC), Mampituba (RS) e Mirim – Canal São Gonçalo (RS), além de técnicos dos órgãos gestores de recursos hídricos dos estados de Santa Catarina e do Espírito Santo.

A metodologia dos MOps foi proposta inicialmente pela Agência Nacional de Águas (Ana) com intuito de tornar efetivas as ações contidas nos Planos de Bacias – que apresentam diretrizes estratégicas e operacionais para a gestão sustentável dos recursos hídricos, garantindo o uso racional e consciente das águas. Os manuais preveem a avaliação das atividades e propõem um caminho crítico e efetivo, direcionando quem, onde e como as ações devem ser realizadas.

Para ministrar o evento, a equipe do DRHS convidou a gerente de planejamento, pesquisa e apoio do Sistema de Gestão de Recursos Hídrico (Sigerh) do Espírito Santo, Monica Amorim. O MOp já é uma realidade naquele estado e a troca de informações é fundamental para concretizar os Planos de Bacias previstos no Rio Grande do Sul.

De acordo com Monica, a metodologia dá a direção, auxiliando na concretização dos projetos. “Entendemos que não adianta apenas planejar, é preciso executar. Foi esse movimento que nos fez realizar cinco Planos de Bacia em dois anos, gastando apenas 15% do valor da contratação de uma empresa terceirizada para realizar o trabalho”, reforça.

O diretor do DRHS, Paulo Paim, ressalta que a equipe tem se dedicado em construir uma metodologia e aproximar essas experiências. “O Rio Grande do Sul necessita de conceitos e esse é o momento para discuti-los é efetivá-los, levando nosso Estado para um novo patamar de cuidado, preservação e manutenção hídrica”, salienta.

De acordo com a hidróloga e coordenadora do projeto da Dipla, Amanda Fadel, o Rio Grande do Sul possui 25 bacias hidrográficas e cada uma delas exige um projeto específico. Em janeiro desse ano, a Divisão apresentou a estruturação do projeto do Plano de Bacias do Estado e agora pretende estender os serviços com a criação de metodologia própria para os MOps nas bacias gaúchas.

Texto: Bárbara Corrêa
Edição: Vanessa Trindade