Coronavírus desafia sustentabilidade com acúmulo de lixo caseiro e hospitalar
O maior tempo gasto dentro de casa para combater a expansão do novo coronavírus tem uma consequência prejudicial para o ambiente: o aumento da produção do lixo doméstico, boa parte dele composta por plástico, papel e papelão de embalagens de produtos e pacotes comprados pela internet.
A Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) estima que as medidas de isolamento social devem causar um aumento de 15% a 25% na produção de resíduos sólidos (lixo orgânico e reciclável) nas residências. O lixo hospitalar deve crescer de 10 a 20 vezes, segundo a entidade.
“Em um primeiro momento, com a queda no movimento, percebemos uma diminuição na geração de resíduos. Mas em seguida há uma mudança nos hábitos dentro de casa. Com o fechamento do comércio, aumentam compras online, que costumam chegar com muita embalagem, e cresce a produção de resíduos”, diz Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Abrelpe.
A entidade conta com 41 empresas associadas, que dominam cerca de 65% do mercado de limpeza urbana do país.
A recomendação de Silva Filho é que as empresas usem o bom senso para diminuir ao mínimo possível a quantidade de embalagem em seus produtos. O consumidor, por outro lado, deve ficar atento para escolher os itens que vão produzir a menor porção de lixo.
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Fonte: Folhapress/ O Tempo.